domingo, 28 de setembro de 2008
um fio condutor...
FILOSOFIA
- A Incansável Busca Pela Sabedoria -
A palavra Filosofia deriva do grego "PHILOSOPHIA"
SOPHIA significa SABEDORIA
PHILO significa "Amor Filial", ou Amizade
Literalmente, um Filósofo é um AMIGO, ou AMANTE de SOPHIA, alguém que admira e busca a SABEDORIA
Esse termo foi usado pela primeira vez pelo famoso Filósofo Grego PITÁGORAS por volta do século V aC, ao responder a um de seus discípulos que ele não era um "Sábio", mas apenas alguém que amava a Sabedoria.
Filosofia é então a busca pelo conhecimento último e primordial, a Sabedoria Total.
Embora de um modo ou de outro o Ser Humano sempre tenha exercido seus dons filosóficos, a Filosofia Ocidental como um campo de conhecimento coeso e estabelecido, surge na Grécia Antiga com a figura de TALES de MILETO, que foi o primeiro a buscar uma explicação para os fenômenos da natureza usando a Razão e não os Mitos, como era de costume.
Assim como a Religião, ela também já teve sua morte decretada. No entanto a Filosofia Ocidental perdura há mais de 2.500 anos, tendo sido a Mãe de quase todas as Ciências. Psicologia, Antropologia, História, Física, Astronomia e praticamente qualquer outra derivam directa ou indirectamente da Filosofia. Entretando as "filhas" ciências, ocupam-se de objectos de estudo específicos, e a "Mãe" ocupa-se do "Todo", da totalidade do real.
Nada escapa à investigação filosófica. A amplitude de seu objecto de estudo é tão vasta, que foge à compreensão de muitas pessoas, que chegam a pensar ser a Filosofia uma actividade inútil. Além disso, o seu significado também é muito distorcido no conhecimento popular, em que muitas vezes a reduz a qualquer conjunto simplório de idéias específicas, as "filosofias de vida", ou basicamente a um exercício poético.
Entretanto como sendo praticamente o ponto de partida de todo o conhecimento humano organizado, a Filosofia estudou tudo o que pode, estimulando e produzindo os mais vastos campos do saber, mas sendo diferente da Ciência, a Filosofia não é empírica, ou seja, não faz Experiências. Mesmo por que geralmente os seus objectos de estudo não são acessíveis ao Empirismo.
A RAZÃO e a INTUIÇÃO são as principais ferramentas da Filosofia, que tem como fundamento a contemplação, o deslumbramento pela realidade, a vontade de conhecer, e tendo como método primordial a rigorosidade do raciocínio, para atingir a estruturação do pensamento e a organização do saber.
Academicamente, a Filosofia é dividida em:
ANTIGA
- do século VIaC até VIdC -
Foi a era dos pré-socráticos, os filósofos da natureza, os Atomistas, os sofistas, de Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, Plotino e etc. Esses filósofos simplesmente construíram toda a estrutura de nosso conhecimento. Tudo o que temos hoje deve-se ao progresso promovido pelos gregos antigos, ainda que a maior parte dele tenha permanecido adormecido por mil anos. O Universo foi a principal preocupação nesta época.
MEDIEVAL
- do século IIdC até XVdC -
A era da Filosofia Cristã, da Teologia Revelada, da tradição escolástica. A preocupação principal dos filósofos era Deus. Alguns deles foram canonizados, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Surge a Navalha de Guilherme de Occam, que mais tarde viria a ser a ferramenta básica da Ciência.
MODERNA
- do século XVIIaC até XIXdC -
Surge juntamente com o Renascimento o despertar científico, que recupera a sabedoria da Grécia Antiga. O Racionalismo Cartesiano, o Empirismo, o retorno do Cepticismo e muitos outros movimentos deram impulso à Ciência. Descartes imortalizou o "Penso Logo Existo" como um ponto de partida para a construção de um conhecimento seguro. Mais tarde Karl Marx lança as bases do Socialismo, e Adam Smith estrutura o Capitalismo. O enfoque de aí em diante centrou-se no Ser Humano e as suas possibilidades.
CONTEMPORÂNEA
- do XIXdC até... -
Os novos desafios no mundo actual surgem sob a forma da Emancipação Feminina, o rompimento definitivo dos Governos com as Igrejas Cristãs, o Existencialismo, o ênfase na Linguística, e mais recentemente o Estruturalismo e o Desconstrutivismo de Derrida. Alguns nomes já se imortalizaram, como Sartre, Simone de Beauvoir ou Michael Foucalt.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário